Na última terça-feira (6), o presidente do TSE, ministro Gilmar Mendes, e outras autoridades lacraram e assinaram os sistemas eleitorais que serão utilizados nas eleições municipais de 2 de outubro, digitalmente, em uma cerimônia de assinatura e lacração de sistemas, na qual são convocados partidos políticos, Ordem dos advogados e Ministério Público, como determinado em  resolução.

Após receberem as assinaturas digitais, os programas foram lacrados fisicamente, uma cópia está armazenada em uma sala-cofre do TSE e são disponibilizados links por meio dos quais os TREs podem fazer download para a carga na urnas e nos demais dispositivos da votação eletrônica.

Os programas guardados no TSE estão muito bem protegidos em uma das duas salas-cofre da STI, no prédio anexo. Somente três servidores têm acesso a esta sala-cofre e, para abri-la, é necessária a leitura das digitais de dois destes servidores ao mesmo tempo, além de crachá específico. Tanto para entrar quando para sair da sala é necessário que cada porta do nível anterior seja fechada.

Mas não é somente o cofre em si que é super protegido. Para abri-lo é necessária uma chave que fica guardada em outro cofre, acessado somente pelos três servidores.

Além dos sistemas de votação eletrônico, os dados de todos os eleitores brasileiros (cadastro eleitoral), inclusive os referentes à Biometria (identificação por meio das digitais), a rede da Justiça Eleitoral e os servidores por meio dos quais se rodam os programas também estão totalmente seguros em outra sala-cofre da STI.

Neste Data Center também estão protegidos os backups corporativos e os dados mais importantes são armazenados em duplicidade.

Segurança

As salas-cofre são ambientes testados e certificados, que protegem o Data Center contra fogo, calor, umidade, gases corrosivos, fumaça, água, roubo, arrombamento, acesso indevido, sabotagem, impacto, pó, explosão, magnetismo e armas de fogo. As duas salas-cofre são monitoradas 24h por dia, durante os sete dias da semana por pelo menos três pessoas.