Cerimônia de sorteio da auditoria das urnas
A auditoria acontece amanhã, com início às 7h e término às 17h
Aconteceu neste sábado (27) a cerimônia de sorteio das urnas que serão auditadas no segundo turno. O secretário de Tecnologia da Informação e Comunicação do Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco, George Maciel, abriu o evento com uma palestra sobre o funcionamento das urnas. Já o sorteio foi conduzido pelo presidente da Comissão de Auditoria da Votação Eletrônica, o juiz Eduardo Guilliod. Foram sorteadas quatro urnas que serão inspecionadas na sede do tribunal e outras oito que serão averiguadas diretamente nas zonas a que pertencem. O objetivo da cerimônia é mostrar a lisura do processo eleitoral e a segurança das urnas eletrônicas. A distribuição foi a seguinte:
Urnas que serão inspecionadas no Tribunal → nas Zonas
4ª Zona Eleitoral (Recife) - sessão 86 2ª Zona Eleitoral (Recife) - sessão 82
90ª Zona Eleitoral (Macaparana) - sessão 157 105ª Zona Eleitoral (Caruaru) - sessão 311
23ª Zona Eleitoral (Nazaré da Mata) - sessão 14 60ª Zona Eleitoral (Buíque) - sessão 84
65ª Zona Eleitoral (Custódia) - sessão 75 18ª Zona Eleitoral (Vitória de Santo Antão)- sessão 232
86ª Zona Eleitoral (Agrestina) - sessão 002
7ª Zona Eleitoral (Recife) - sessão 141
80ª Zona Eleitoral (Bodocó) - sessão 28
72ª Zona Eleitoral ( Floresta) - sessão 80
A auditoria acontece no dia das eleições (28), iniciando às 7h e indo até o encerramento da votação oficial, às 17h. O procedimento pode ser acompanhado por qualquer pessoa interessada.
Todo o processo visa atestar que as urnas funcionam conforme a programação desenvolvida pela Justiça Eleitoral e supervisionada pelos fiscais de partido e coligação, que têm acesso a toda a gravação de processos já realizados e podem reivindicar qualquer resultado estranho à apuração. Até hoje não foi encontrada qualquer manipulação nos dados captados pelas urnas. O presidente da Comissão de Auditoria da Votação Eletrônica, o juiz Eduardo Guilliod, reforça que “o único erro possível durante o processo eleitoral é o erro humano, quando o próprio eleitor digita o número errado”, os demais casos de alterações atribuídos à urna foram todos desmentidos pelas imagens registradas.
Além dos fiscais de partido, também contribuem com a auditoria o Ministério Público (MP), a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), o Congresso Nacional, o Supremo Tribunal Federal (STF), a Controladoria-Geral da União, a Polícia Federal (PF), a Sociedade Brasileira de Computação, o Conselho Federal de Engenharia e Agronomia e os departamentos de Tecnologia da Informação de universidades, que são convidados a enviar representantes para a fiscalização do processo.
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