Desembargadora Eleitoral recebe medalha da OAB-PE
Medalha Heroínas de Tejucupapo é entregue a mulheres com relevantes ações em prol da sociedade
A desembargadora eleitoral Mariana Vargas, diretora da Escola Judiciária Eleitoral (EJE), recebeu, nesta segunda-feira (19), a medalha Heroínas de Tejucupapo na categoria Direito. A comenda é entregue pela Ordem dos Advogados do Brasil, seção Pernambuco (OAB-PE), a mulheres com relevantes atuações em prol da sociedade, seja no campo profissional ou social. A cerimônia de condecoração das homenageadas aconteceu na sede da OAB-PE, no Centro do Recife. O presidente do TRE-PE, André Guimarães, participou da solenidade.
“Estou certa de que essa condecoração me aproxima ainda mais da OAB Pernambuco, uma instituição pela qual sempre nutri muito respeito, e que neste ano passei a admirar muito, sobretudo pela demonstração do compromisso real e efetivo com a paridade de gênero”, afirmou a desembargadora eleitoral. “Não podemos deixar de dividir esta homenagem com as nossas ancestrais e com todas as mulheres que deram a vida para que hoje possamos estar ocupando este espaço e buscando a paridade de gênero”, completou.
Também foram agraciadas com a medalha Ana Luíza Mendonça, na categoria Defesa da Mulher;Antonella Galindo, em Educação;Clécia Guerra (Funcionária da OAB-PE);a vice-governadora Luciana Santos (Política);Lúcia Pontes (Ação Social);
Mariana Amazonas (Negócios);Maristela Niz (Jornalismo e Comunicação);Roseana Faneco (Personalidade e Liderança);Rosimary Santos (Medicina/Saúde);e a jornalista Silvia Bessa (Cultura).
A Batalha de Tejucupapo, referência que deu nome à medalha outorgada pela OAB-PE, foi protagonizada por mulheres e ocorreu em um pequeno distrito homônimo localizado em Goiana (Mata Norte), no século 17, durante a invasão holandesa. Lideradas pelas heroínas Maria Camarão, Maria Quitéria, Maria Clara e Maria Joaquina, as mulheres que participaram da Batalha de Tejucupapo resistiram aos diversos ataques dos holandeses, que estavam em busca de comidas e bens. Esta resistência ficou notabilizada na história do Estado.