Presidente do TSE conhece projeto-piloto para otimizar Teste de Integridade
Iniciativa foi demonstrada durante visita do ministro Edson Fachin, presidente do TSE, à sede do TRE-PE, nesta sexta-feira (27)
O Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE) apresentou nesta sexta-feira (27), em Recife, um projeto que usa inteligência artificial para otimizar e agilizar os testes de integridade da urna eletrônica. O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Edson Fachin, acompanhou a demonstração da iniciativa.
O projeto pioneiro, desenvolvido em parceria com o Centro de Informática da Universidade Federal de Pernambuco (CIn/UFPE), utiliza um braço robótico que vai realizar tanto a habilitação do eleitor como a votação durante os testes. Dessa forma, o voto registrado na urna eletrônica será feito pelo equipamento mecânico, que digitará os números de acordo com as imagens captadas da cédula preenchida por uma pessoa. Hoje, esse processo é feito por servidoras, servidores ou eleitoras e eleitores voluntários.
“Esta iniciativa vai automatizar o processo de auditoria nas urnas, aumentando a possibilidade de que futuramente mais urnas possam ser submetidas ao processo de conferência, o que diminuiria a necessidade de designar servidores ou colaboradores para o mesmo trabalho”, afirmou o secretário de Tecnologia da Informação do TRE-PE, George Maciel.
O presidente do TSE, ministro Edson Fachin, destacou que o projeto passa, desde já, a ser de interesse de toda a Justiça Eleitoral e enalteceu a parceria institucional entre a Corte Regional e a UFPE na construção do protótipo. “Agregamos valor ao formular o diálogo entre conhecimento e experiência, revelando a importância das universidades públicas e as posições inovadoras dos TREs com esta ação aqui desenvolvida, sendo mais um passo importante para o desenvolvimento do sistema eleitoral”, enfatizou.
T este de integridade
O teste de integridade é uma das principais auditorias do processo eleitoral. O procedimento é utilizado pela Justiça Eleitoral desde 2002, com o objetivo de testar a segurança na captação e contagem do voto pela urna eletrônica. O teste consiste na realização de uma votação equivalente à votação oficial com o propósito de comprovar que o voto recebido/digitado é exatamente aquele que será contabilizado.
O processo começa na véspera das eleições, quando a Justiça Eleitoral, em cerimônia pública, sorteia algumas das seções eleitorais – entre as de todo o país – que serão submetidas às auditorias. O número de urnas a ser auditado varia de três a cinco, dependendo do número de seções eleitorais que a unidade da Federação (UF) possuir.
O procedimento conta com a participação de cidadãs e cidadãos no processo de auditagem do sistema eleitoral brasileiro, garantindo o pleno exercício do voto, da cidadania e da escolha democrática de seus representantes com total segurança.
Todos os procedimentos de auditoria são monitorados por entidades fiscalizadoras, representantes dos partidos políticos, do Ministério Público (MP), da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e por qualquer pessoa interessada. Essa fiscalização é realizada em todas as fases dos trabalhos nos Tribunais Regionais Eleitorais (TREs).
Saiba mais sobre o Teste de Integridade.
Via: TSE (TP/DM)